“Há 1500 antes de Cristo (ou seja, há 3500 anos atrás) há evidência do uso terapêutico da maconha. O Papiro de Ebers (um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece, escrito no Antigo Egito e é datado de aproximadamente 1550 a.C.) que mostra o uso para inflamação. A maconha contém potentes anti-inflamatórios. E tem várias substancias na maconha que nem produzem efeitos psicoativos e que são terapêuticos, que estimulam o crescimento de ossos, anti-inflamatórios, antiepilépticas, antiproliferativas, antibacterianas. Tem muitas substâncias terapêuticas, a maconha é uma farmacopeia, é uma planta que gera muitos usos diferentes de acordo com a combinação de substâncias”, explica um dos maiores nomes do país quando o assunto é a pesquisa em torno do uso de substância psicoativas, em especial a maconha: Sidarta Ribeiro é neurocientista, professor titular da UFRN, PhD pela Universidade Duke, nos EUA e diretor do Instituto do Cérebro da UFRN.
O cientista abre o verbo afirmando que o debate não é sobre a legalização da Cannabis medicinal, pois ela já está legalizada para as pessoas com poder aquisitivo, leia-se a burguesia e seus cães de guarda, regiamente pagos e mantidos pelos cofres públicos para oprimirem a classe trabalhadora. A discussão, no argumento de Ribeiro, é dar acesso amplo aos pacientes que mais precisam e não tem condições de pagar pelo remédio da farmácia ou importado: “Se você for na farmácia já tem pra comprar. É extrato de maconha. Custa R$ 2.854 na farmácia, uma coisa que você poderia plantar em casa. Então tem algum problema aqui grave. Se fosse para impedir a chegada do fármaco eles não permitiriam, então não é isso que eles estão querendo”.
A própria Organização Mundial da Saúde reconhece os efeitos medicinais da Cannabis e o governo dos EUA aprovou há mais de 35 anos o uso do THC sob o nome de Dronabinol. Nos EUA, são 36 estados (do total de 51), quatro territórios e o Distrito de Colúmbia em que o uso médico da maconha é legalizado.
Pois é, parça, a questão é sempre essa: a classe dominante – a burguesia – quer lucrar e ter os privilégios do uso, enquanto aos pobres resta se sujeitar à opressão da “guerra às drogas”, que na real é a guerra aos dominados – os pobres e miseráveis do sistema de escravidão assalariada.
Essa política de repressão foi importada pela ditadura militar em 1976, que se seguia a cartilha adotada pelos Estados Unidos desde 1971, no governo Nixon. E a atual lei de drogas, a 11.343, aprovada em 2006, é apontada por especialistas como um dos principais fatores para a aceleração do processo de encarceramento em massa da população brasileira, por não estabelecer critérios claros para diferenciar usuários de traficantes, o que deixou margem para interpretações autoritárias. Na prática, a diferenciação passou a ser feita por policias, promotores e juízes (muitos dos cães de guarda da burguesia) com base em vieses de raça e classe social. Pesquisadores e ativistas apontam que a polícia e o sistema de justiça criminal passaram a enquadrar usuários de drogas pobres e negros como traficantes, transformando a lei em uma ferramenta de controle da população negra e pobre em geral.
Desde a aprovação da atual lei, a população carcerária aumentou em 254%, chegando ao atual número de mais de 700 mil pessoas privadas de liberdade no Brasil. As pessoas negras, que no Brasil representam 56% da população, compõem 67% dos encarcerados. Nunca houve abolição da escravatura, parça!
Esse sistema escravagista tem que acabar, parça! Somente unidos e organizados é que nós – os oprimidos e explorados pela burguesia e por seus cães de guarda fascistas – poderemos nos libertar para construirmos a verdadeira Democracia dos Trabalhadores, onde a maioria (mais de 200 milhões de oprimidos e explorados) governará sobre a minoria (cerca de 60 bilionários e 200 mil milionários e seus cães de guarda). O que nos falta não é a quantidade de oprimidos, mas a qualidade da organização direcionada à Revolução Socialista Brasileira! Fora Bolsonaro e demais cães de guarda da Burguesia! Fora Burguesia! Viva o Poder Popular! Vista sua Luta!
Aproveita pra se informar mais lendo o artigo do site A Ponte sobre “A Guerra às Drogas, Guerra aos Negros” https://ponte.org/guerra-as-drogas-guerra-aos-negros/
Assista ao papo entre o Dráuzio Varella e o Sidarta Ribeiro sobre “O avanço no debate sobre cannabis medicinal” https://www.youtube.com/watch?v=66G-JazFx1U
E assista também a Rita von Hunty falando sobre “Guerra às Drogas” https://www.youtube.com/watch?v=-JS27esNdkE
Se quiser mais informações e ainda dar umas risadas, assista ao Greg News em “Guerra às Drogas” https://www.youtube.com/watch?v=xZTXkR07zmo
Percentual de encolhimento pós lavagem: Comprimento 4/8% Largura 3/5%.
Atenção: As medidas podem variar um pouco, até 3cm pra mais ou pra menos, mas nada que mude o quanto ela vai ficar legal em você!
Técnica de impressão: DTF (Direct to Film).
Composição: 50% algodão e 50% poliéster. Possui interior flanelado, punho e barra em retilínea.
Cores do produto: Como cada tela de computador ou celular tem seu próprio jeito de mostrar cores, então a cor da sua camiseta e da estampa pode ser um pouco diferente do que você viu online.